Quando era ainda adolescente, minha mãe, já aposentada, antiga funcionária pública do INSS e grande conhecedora do direito previdenciário, se juntou com meu irmão mais velho, André, então estudante de Direito, para timidamente iniciar os trabalhos em assessoria previdenciária nos fundos da minha antiga casa, que foi onde nasci em um bairro modesto da cidade de Londrina.
Com o passar do tempo, boa parte da minha família se inseriu nessa “empreitada” do direito previdenciário e hoje contamos com mais de 120 colaboradores espalhados por várias cidades do Paraná em nossas diversas sedes. Atualmente contamos com 8 instalações físicas e atendemos toda a região metropolitana destas cidades.
Trabalhamos com muita dedicação e empenho. Estudamos não só a área jurídica e previdenciária, mas qualquer assunto que seja importante para qualificarmos o escritório e garantirmos a ele o selo de referência.
Estou no escritório há quase 15 anos, quando já era jornalista, mas na época, mera estudante de Direito. Gostei tanto da profissão, e de ser uma previdenciarista, que, dentre outras atribuições, além de atuar ativamente como advogada e expandir meus planos e metas nessa área, cursei mestrado, também em direito previdenciário.
Como advogada previdenciária, embora um praticidade também faça parte do meu papel, sinto-me no dever de compreender, também sensitivamente, a dor, a angústia, a necessidade e realidade social de muitos de meus clientes. Muitos carentes não somente financeiramente, mas também de amparo.
Todos as manhãs no escritório , ainda que de salto alto e maquiada, desço do meu “pedestal” para adentrar na realidade do meu cliente e é claro que alguns necessitam de uma maior proteção social e, portanto, de uma discussão humanitária, em razão da dificuldade maior apresentada. Por isso, tento levar em prática os ensinamentos de Nize da Silveira, que ao tratar seus pacientes dizia: “É necessário se espantar, se indignar e se contagiar,só assim é possível mudar a realidade”.